Como Anda Nosso País?!

Navegar pela internet é uma das coisas que eu mais faço. Durante minhas “navegações”, comecei a entender um pouco mais sobre o programa do Bolsa Família que foi instituído no governo Lula e tive realmente grandes surpresas.
Vejam, no interior de São Paulo e no interior de diversos Estados do Brasil, a renda de cidades inteiras é composta quase que exclusivamente de duas fontes: o Bolsa Família e também a aposentadoria rural (criada se não estou enganado em 1988). Estou dizendo que nestas cidades não existem trabalhos formais, não existem fontes de renda alternativas. Eu disse que a renda é composta exclusivamente pelo dinheiro que o governo oferece.
Daí fui tentar entender mais e acho que devo ter perdido alguma coisa. Quando o governo criou o programa do Bolsa Família, o objetivo era beneficiar famílias que estavam abaixo da linha da miséria. Realmente nobre. Acontece que de acordo com as estatísticas, 1 em cada 3 famílias serão beneficiadas pelo bolsa Família até o final do ano que vem. Será que temos tantas família na nação brasileira abaixo da linha da miséria.
Não sou contra o beneficio não, muito pelo contrário, mas entendo que tudo neste país precisa ser melhor planejado. Será que entregar o peixe na mão das pessoas resolve o problema? Até porque este é o objetivo não?
Lembro-me de um programa que temos na igreja em que congrego onde entregamos uma cesta de alimentos para famílias carentes. Trabalhos assistenciais são nossa obrigação. Acontece que no meu entendimento a assistência precisa ser mais efetiva e completa. Será que entregar a cesta de alimentos seria suficiente? Creio que não. Precisamos oferecer um suporte mais completo, uma assistência para a preparação de um curriculum, auxiliar a pessoa em processos seletivos, enfim... prepará-los para não dependerem mais do recebimento desta cesta.
E no caso do Bolsa Família... imaginem que eu receba o beneficio... e vou recebendo... recebendo... quando é que mudo de vida? Será que o investimento está sendo feito no lugar certo?